sábado, 28 de agosto de 2010


Será que nossos governantes nunca leram Tomás Morus?!
Deveria ser obrigatória a leitura de Utopia para que se assumisse qualquer cargo representativo no País. Os conceitos de justiça, de ordem, de regimento da coisa pública como um todo que ali se encontram, são tão verossímeis que chega parecer um tanto quanto absurdo que não sejam colocados em prática.
Sigam as idéias de Morus e tudo(ou boa parte) estará resolvido. Aliás, dever-se-ia ir além. O estudo de sua obra deveria ser instituído como básico nas escolas. Os horizontes que seu texto desperta, o senso crítico, o espírito contestador nele incluso..
Utopia é um livro importante porque, sobretudo, nos ensina, nos dá vontade de pensar, de QUESTIONAR. ‘Não, não é assim mesmo não. Pode ser diferente. Está errado, e o errado não pode ser o comum nunca. ’ Há um modelo, um exemplo do qual partir.
Sim, é um livro, e como o próprio nome já diz, trata-se de uma utopia. Mas isso não significa que sua base, sua essência não deva ser levada em consideração, não possa ser posta em prática.
Um pouco de Utopia e mais decência na política. Um pouco de Utopia e um povo menos acomodado. Um pouco de Utopia e uma maior fé no amanhã.

Um trecho do livro:
“[...] vocês deixam desviar-se e deteriorar-se aos poucos o caráter das pessoas desde a primeira infância, e punem adultos por crimes cuja promessa garantida eles carregam desde os primeiros anos. Que outra coisa vocês fazem, pergunto, senão fabricarem vocês mesmos os ladrões que a seguir enforcam?”

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